É, não é?

Ossos do Ofício #3

Juiz (perguntando à testemunha): "Estado civil?"
Testemunha: "Portuguesa."
...

É que já ouvi isto mais do que uma vez...

O marido redimiu-se

Eu não sou mariquinhas...

... mas isto impõe respeito!

Acho que hoje fiz mais exercício hoje que no mês inteiro... E depois é sempre bom ver as demonstrações de coragem do marido, que me manda a mim para a cozinha (onde este ser mutante estava) e usa a porta como escudo. Eu e o mata-moscas. Sozinhos.

(P.S.: O home pediu para dizer que foi ele que matou o mutante. Com mafú. De uma distância segura. Ou seja, atrás de mim.)

A agricultora - um pequeno conto

Eu tinha uma horta. Uma mini-horta.
E depois Deus lembrou-se de criar as lagartas.
...
Era uma vez uma horta. Uma mini-horta.

Ó doce sarcasmo, que nunca me desiludiste...

Malditos pais que me ensinaram a ser bem educada. Maldito bom senso que me permite ver tons de cinzento, em vez de apenas preto e branco. Maldita inteligência emocional que me ajuda a saber estar em sociedade, saber separados assuntos, distinguir o certo do errado, decidir por mim própria e, mesmo assim, manter-me leal e verdadeira. Mas ainda bem que pelos vistos sou a única afectada por estas graves maleitas. Deus me livre de ser contagiosa! É que estas coisas doem, e quem não sente não é filho de boa gente.

(apenas um desabafo cibernáutico motivado pela óptima capacidade de confronto e argumentação que, (in)felizmente, se mantém na minha cabeça)

É isto.